NeoGêneses - RPG

"A Natureza não reconhece o Bem ou mal, apenas equilíbrio e desequilíbrio" ---Walter Bishop, Fringe.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Contando Histórias Intermináveis



Atenas, Grécia

Quinta 05 de Julho de 1907.
Meu nome não tem importância na sociedade dos mortos, mas conheço estes como se fosse a palma da minha mão. Falemos sobre a regência de Atenas em terras onde o Deus pagões, leia-se pagões apenas por não serem católicos e opositores ao “Deus Único”, sobrevivem e seus súditos voltam ao poder depois de milênios em queda e desgraça, sendo vassalados aos Anjos da Cidade de Prata. Neste âmbito Pargos, o Uivador de Prata, como é conhecido no mundo vampiresco é o atual Príncipe da cidade ou Líder como acharem melhor, junto de seus 2 irmãos e irmã, Persios, Paragon e Flegias (uma doce donzela) vivem a governar um país, que por eras manteve-se no poder nas garras, literalmente, dos Vrykolakas e hoje acompanham o crescimento de uma nova elite, aqueles jovens vampiros detentores da tecnologia crescendo de uma forma veloz e ao mesmo tempo aterrorizante, causando certa xenofobia dos Antigos vampiros atenienses. O Príncipe, como ele se nomeia por ser fiel ao Velho Código, costuma sempre estar em todas as festas da alta sociedade e apesar de possuir traços animalescos, este possui a beleza lendária dos vampiros, sendo assim facilmente passando despercebido pelos mortais de certa forma, pois ainda há desconfiança de tamanha juventude por tanto tempo. Possui fortes aliados e atualmente “afirmam as más línguas” que um vampiro muito antigo pisou nas terras gregas em busca de refúgio e conhecimento antigo, onde Pargos aceitou sem consultar os Anciões, sendo estes vampiros com mais de 500 anos que representam suas raças e objetivos em geral para o bem-estar dos mesmos, dando a impressão de respeito ao estrangeiro ou simplesmente não “podendo negar” hospitalidade por ser uma de suas regras primais.
Leis Vampirescas

1-Silêncio: O vampiro deve, por sua natureza sombria, esconder-se da sociedade humana e manter segura a identidade de outros da sua espécie em geral.
2- Hospitalidade: O vampiro deve ser cordial e sempre oferecer ajuda ao irmão de sangue ou outros da sua espécie.
3- Território: É dever daquele que habitar uma localidade, cuja sua influência possa dominar mantendo o lugar seguro de qualquer forma possível.
4- Prole: Somente é dado o direito de um vampiro dar o dom das Trevas a um mortal, aquele detentor de Titulo Vampiresco igual ou superior a Elder (antigo).
5- Morte: Apenas o Príncipe tem o direito sobre a existência dos seus súditos. Cabendo a ele decidir SABIAMENTE a morte verdadeira ao vampiro que transgredir o direito de sobrevivência de outro, ou seja, matá-lo e/ou ameaçá-lo colocando em risco a sua “pós-vida”.

Alvoroçada vem se tornando a sociedade vampiresca ateniense, porque tamanho poder de influencia deste “estrangeiro” já pode ser notado pelos jovens o que dirão então os Elders sobre isto?!. Reuniões fúteis foram feitas para expulsar tal presença indesejada, porém Pargos mantém sua palavra acima de TUDO e TODOS, em último plebiscito uma carnificina quase ocorreu por um grupo de rebeldes conhecidos por ser adeptos da Anarquia, um movimento de vampiros jovens que se torna forte na idade moderna pelo domínio das armas de fogo e violência extrema, contudo a força do Príncipe é forte o suficiente para conter até 10 vampiros jovens como aqueles. Grandes problemas perambulam pela nossa pacata cidade, tudo ocorre pela presença de “estranhos” e leigos a nossa cultura, sem contar do caso de Orientais vivendo entre nós, com suas bizarras manias e misticismo são de causar assombro a um ser como eu não possuidor da magia, mas a conheço tão bem quanto um de seus usuários árduos. Quanto aos Anjos e Demônios, Bah! Deixai-os de lado com seus “corpos humanos” e suas brigas sem noção por domínio de uma Terra Prometida, de onde emana Leite e Mel (kkk).

Nenhum comentário:

Postar um comentário