"Caminhando pelas ruas de Atenas, sujas e escuras cheias de perigos e seres imagináveis, pelas obscuras vielas sem medo algum. Este bravo e temido ser era um mero mortal cujo nome trazia terror e simpatia ao mesmo ao seres noturnos que ali transitavam pelos bares e restaurantes próximos, pelo o cheiro de seu perfume já tinha fama que vagava longe de seus aposentos e moradia, como um ser tão pequeno e indefeso podia sorrir e cantar entre Demônios que vestiam a pele dos homens? Simplesmente acredite este ser era a jovem Catherine Fargié, uma donzela cujos olhos de mel hipnotizavam até mesmo o mais fiel servo dos Deuses pagões da Grécia Antiga, seus lábios carnudos e rosados trazendo estampado aos olhares experientes a sua juventude da inocência resguardada pela moça colocavam o desejo da cobiça aos temerários vampiros que bebiam seus vinhos baratos e sem graça, pois do beijo de mel daquela moça queriam provar, então o que afirmar da pele cintilante da rapariga que "vestida para matar" torturava os anjos com seus refinados rebolados ao andar , porque mais pareciam estar diante de uma passarela em Veneza durante o Baile de Máscaras de L'afleir (renomado Vampiro Strigoi descendente direto de Carmilla), onde andar era pobreza e "desfilar" era luxo. Tudo parecia conspirar para uma guerra naquela noite mórbida de sexta-feira, cuja data era um espanto para quem ousasse perder seu precioso tempo com horas ou datas, sim era uma bela sexta-feira 13 do mês de agosto, para o leigos é uma data qualquer, porém aos sábios essa é a data que ela caminha entre nós, aquela que veste trajes brancos como a lua que nos ilumina e alimenta as Criaturas da Noite com seu temível feitiço.
Foi sentando-se totalmente calma entre os seres que a prostravam reverência, pela sua beleza e carisma, a jovem de olhos azuis como o céu límpido da manhã conduzia sua visão a um certo e elegante senhor, este por sua vez vestia um nobre terno negro como ébano com uma bengala na mão onde nesta repousava um anel de iniciais LF, ornamentadas em ouro e prata onde muitos afirmam
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